Máfia de ambientalistas "o combate"

Na noite desta quarta-feira, na sede do conselho municipal do ambiente, ambientalistas e empresários “ambientalistas”, bateram boca com o secretário municipal do ambiente, José Faraco. Apresentaram gravações de conversas informais, se defenderam e atacaram.
O motivo de tanto tumulto, interpretado como desespero por alguns, são as afirmações do prefeito Barbosa Neto, que denunciou uma suposta máfia de ambientalistas na cidade. José Faraco tinha a missão de dar nome aos bois e assim fez.
Ligou o ventilador e começou pelo presidente do Consema, Fernando Barros. Para o secretário, Fernando não poderia presidir o conselho, já que tem uma empresa de consultoria ambiental e poderia usar a entidade. Ele citou outros membros do conselho, apresentando nomes e fotos, que teriam vínculo com a empresa de Fernando ou por terem a própria empresa.
O vento foi longe, Faraco chegou até o JL, Jornal de Londrina. Relatou um repórter que estaria ligado a uma ONG, que é composta por integrantes do mesmo grupo de Fernando e que estaria barrando algumas publicações e incentivando outras, de acordo com o interesse do grupo.
O ex-secretário municipal de Ambiente, Carlos Levy, fundador da tal ONG, foi acusado de ter
facilitado um pedido de licenciamento ambiental, em 2009, quando ainda era secretário. A resposta de Levy foi rápida. Mostrou uma gravação escondida que fez numa conversa informal com Faraco. No bate-papo o secretário chamou um ambientalista de maconheiro e outro de cara de bobo.
O caso agora está com o Ministério Publico...