Ontem, na saída da Expolondrina , fui abordado por um guarda municipal. Disse que me assistia, agradeceu o fato de eu ter cobrado publicamente a necessidade de agilizar a compra das armas dos agentes e me fez um relato no mínimo preocupante.
Numa determinada noite um homem chega ofegante pedindo ajuda aos guardas municipais e aos policiais rodoviários federais. Tratava-se do funcionário de um estacionamento próximo ao portão principal do parque de exposições. Ele denunciou que uma mulher estava sendo agredida a capacetadas pelo companheiro e que não conseguira apartar o casal. Rapidamente os guardas e os policiais se deslocaram ao estacionamento, onde ocorria a pancadaria.
Chegando, flagram a agressão, os guardas iniciaram a imobilização do homem, que ao ser contido começou a ameaçar. “Sou repórter do Jornal ... (grande jornal da cidade). Vocês vão ver o que vou fazer, vou acabar com todos”. O suposto agressor teria tomado nota do nome de todos, como forma de intimidá-los a por fim a abordagem. Ainda alterado o tal jornalista começou novamente a se debater, até que um policial rodoviário entrou com a força física necessária, apenas o imobilizando, sem desferir um único tapa.
Neste momento a vítima passou a defender o “companheiro”. Pediu para que largassem o amado e agrediu um dos policiais.Resultado. A mulher, de vítima passou a acusada e foi levada presa por agressão ao agente público no exercício da função (policial rodoviário federal), os guardas municipais ficaram com a ameaça de retaliações no tal jornal. Vamos aguardar.
3 comentários:
Falar assim e facil coloca todos Numa vala so tem que dizer quem Foi ou tu tem medo do grande jorNal. Homem quem bate mulher cadeIa.
Diogo, pq não divulgar o nome do grande jornal e do repórter?
Fotos, imagens e nomes de criminosos ditos comuns são expostos diariamente por toda a mídia..
Queria entender essa.
Parabéns Diogo pelo apoio a Guarda Municipal de Londrina.
Precisamos muito do apoio da imprensa pois queremos trabalhar!
Sou GM em Londrina e sinto que poderíamos fazer muito mais se nos dessem condições.
As viaturas estão em locais fixos pois há racionamento de combustível, e enquanto poderíamos patrulhar em várias praças, UBS, e locais públicos, ficamos parados em um só lugar! Poderíamos abordar muito mais, mas sem armas estamos de mãos atadas, muitas outras coisas que se a imprensa honesta comentasse as coisas mudariam. Obrigado.
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