O vereador Roberto Fú se dirigiu a este jornalista na última sessão da câmara. Falou que estou faltando com respeito a ele e que está disposto a debater comigo sobre a lei que regulamenta a instalação de grandes mercados no quadrilátero central.(em relação ao artigo O futuro de Fú, neste Blog)
Nobre vereador, sou um admirador do seu trabalho e isso em nada muda o meu pensamento. Porém não acho que tenho que debater contigo sobre a lei. Explico: Essa lei não é minha, não sou beneficiado ou prejudicado por ela. Não é minha função e não tenho intenção alguma de convencê-lo sobre nada. Pra concluir, pra mim esse quadrilátero é muito grande e deveria diminuir. Ponto.
Sobre seus argumentos eu lamento dizer que o senhor está enganado. A lei não proíbe ninguém entrar na cidade, como o senhor disse, ela regulamenta. Vejamos o São Francisco na Maringá, o Wal-Mart com a bandeira Max na Saul Elkind, o Viscardi e outros 35 mercados. Todos foram construídos atendendo a lei que REGULAMENTA, não PROÍBE.
Nobre vereador, numa conta rápida, podemos dizer que 200 milhões de reais foram investidos no setor respeitando a lei. Não é justo mudar as regras pra beneficiar uma ou duas grandes empresas. Como eu não vejo prejuízo pra cidade com a lei, me sinto na obrigação de lembrar que o senhor é vereador de Londrina, não de empresários de fora. Precisa pensar na cidade. Não podemos mais ter grandes empreendimentos no centro. Convido a andar de carro na Maringá, na Avenida Madre Leônia, na Leste Oeste, na Duque, em tantas outras ruas no horário de rush.
Mas essa é a minha opinião. Respeito a sua. O senhor acha que tirar um projeto do executivo sem autorização dele é normal.... Eu não! Essa é a democracia.
Pra concluir, o senhor poderia propor a redução do quadrilátero com base em estudos do Instituto de Planejamento que tem técnicos e não políticos e jornalistas. Sairia vitorioso sem abrir as porteiras da cidade pra uma anarquia em seu zoneamento.
Não acho que o senhor ganharia uma eleição por ser líder do governo, tem competência pra conseguir isso sem um único apoio. Respeito intacto. Abraço.
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