quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Gaego oferece duas denuncias contra Barbosa

O Diário:



O Núcleo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina encaminhou, na terça-feira (15), duas denúncias à Justiça da Comarca, contra vários ex-agentes públicos da cidade e empresários. Entre eles, o ex-prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), que teve o mandado cassado em 2012 pela Câmara Municipal.
A primeira denúncia se refere ao caso envolvendo a empresa "Proguarda". O procedimento corre contra o ex-prefeito Barbosa Neto, o ex-secretário de Governo Marco Cito, o ex-procurador-geral do Município, Fidelis Canguçu, e outras três pessoas. As investigações do Gaeco apontam que, para essa empresa de serviços de limpeza, foram desviados R$ 955.294,34, por meio do crime de peculato e supressão de documentos públicos.
A Promotoria sustenta que, em julho de 2010, um representante legal da Proguarda requereu ao Município de Londrina a recomposição do equilíbrio econômico financeiro referente ao contrato, "utilizando-se, para tanto, de motivos falsos e de motivos pré-existentes à realização do contrato e dos quais já tinha conhecimento antes da celebração do mesmo, visando, exclusiva e dolosamente, apropriar-se de dinheiro público".
A outra denúncia - também contra Barbosa Neto, Marco Cito e Fidelis Canguçu, além de uma professora, um administrador de empresas e o proprietário de uma editora de livros - trata da aquisição, por parte da Prefeitura, de livros didáticos para a rede pública municipal, com dispensa da licitação fora das hipóteses legais previstas para tanto. "(...) convencionaram utilizar justificativas inválidas e ilegítimas para a compra direta de livros didáticos destinados à rede pública municipal de ensino junto à empresa Editora ética do Brasil Ltda., invocando-as para beneficiar, indevidamente, a referida empresa com a contratação desta a ser efetivada pela administração pública deste Município, promovendo o desvio de dinheiro público em favor daquela pessoa jurídica", apontam os promotores de Justiça.
Ambas as denúncia tramitam na 3ª Vara Criminal de Londrina e aguardam posicionamento da Justiça.
 

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