quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O exemplo Copacol

Como as cooperativas estão poderosas, cada vez mais. Podem até sentir o efeito de uma crise econômica, mas não param de investir. Estava navegando na pagina da Copacol, de Cafelândia e encontrei alguns fatos que me ajudaram a entender a estratégia simples, mas competente, de manter centenas de pessoas cooperando com a empresa.
Uma cooperativa é feita de inúmeros sócios, associados. Pois na Copacol, no dia nove de fevereiro, mais de 300 participaram da prestação de contas referente ao exercício de 2008. Ano que a Copacol obteve um faturamento de R$978 milhões, que representa um crescimento de 41% em relação ao faturado em 2007.
Está certo que cooperativa não é o mesmo de uma empresa de um único dono, porém temos que admitir que os cooperados, além de serem valorizados por participarem do processo, passam a colaborar como parte da empresa e não como simples funcionários. É o que eu digo, o negócio com o recursos humanos melhora quando a equipe para de pensar como funcionário e passa a pensar como empresa.

2 comentários:

André Oliveira disse...

Bote poderosas nisso amigo Diogo.
Algumas cooperativas "elegem" prefeitos, vereadores, mandam e desmandam em pequenos municípios Paraná afora. Numa espécie de "coronelismo corporativo", com direito exército de reserva e tudo mais.
Em 2001 estive em Terra Boa, próximo a Maringá, onde indagando um cidadão acerca de política local e trabalho, o mesmo me disse que é a "cooperativa X que escolhe em quem votar" e "aí daquele que for contra", e foi mais além, me desafiou a achar uma pessoa que resida por aquela região que tenha acionado a Justiça do Trabalho alguma vez na vida.
Obviamente, não aceitei tal empreita, mas fiquei com uma dúvida inquietante: Será que estas cooperativas respeitam as leis tão assiduamente assim? Cabe ao Ministério do Trabalho investigar de verdade.
Um abraço

Eddie disse...

Falando em poder e cooperativismo, veja o exemplo da COAMO. No final dos anos 80 e inicio dos anos 90, eu trabalhava em uma instituicao financeira cujos diretores se arrepiavam ao ouvir o nome COAMO. A praca de Campo Mourao era tida como um cemiterio de gerentes de instituicoes financeiras (quando eram transferidos para la, era fim de carreira certo). Havia muita inadimplencia, a cooperativa nao dava lucros, alias, acumulava rpejuizos em virtude de ma gestao aliada ao cenario economico da epoca. Mas vejam como sao as coisas. Hoje a Coamo conta com uma equipe altamente eficiente, e tem no Sr. Aroldo Galassini (Presidente) a figura de um homem serio e competente administrador, motivo pelos quais pode-se dizer que a Coamo saiu do Buraco para o mundo, enchendo o Parana de orgulho, assim como outras Cooperativas que, pela competencia de seus administradores tem impulsionado cada dia mais a nossa economia. Que crise que nada. Eddie.