A vaca realmente está voando. O presidente da câmara de vereadores
de Londrina, Rony Alves, que votou contra o relatório de Jairo Tamura e Tito
Vale em 2011, que inocentava Barbosa Neto no caso da guarda, agora está em
dúvida. É que um ano e meio depois de ter dito, através do voto, que existia
algo de errado no contrato com a Delmondes para o curso de tiros da guarda
municipal, o presidente chama um dos envolvidos no caso pra ser seu assessor.
Quem explica isso?
No caso do Marcos Colli outro assessor de
Rony e que é acusado de abusar sexualmente de menores, Rony se esquivou dizendo
se tratar de uma indicação do Partido Verde. Como se a decisão de nomeá-lo não
fosse dele. Ainda mais sendo Rony professor, tendo contato com centenas de
crianças nas salas de aula. Ter um pedófilo como assessor é um perigo, mas ele
disse que não sabia de nada.
No caso de Benjamim Zanlorence, disse que
foi uma indicação do vereador Deliberador, pelo PMN. Estranho né, mas quantas
indicações, quantos favores, quantos conchavos políticos. Estaria Rony pagando
favores que o permitiram ocupar a presidência da câmara? Seria esse o conteúdo
da reunião que alguns vereadores teriam sido impedidos de participar na
época?
É por coisas assim que a credibilidade do
legislativo só despenca. Ainda mais se tratando do líder dos vereadores, o
presidente, que deveria dar exemplo. Acabamos de chegar na metade do ano e Rony
Alves não consegue sair das páginas de escândalos. É a farra dos certificados,
descobertas intrigantes sobre seus assessores, manifestante algemado e preso
dentro da câmara (deveria aprender com o Kireeff a ter jogo de cintura),
mudança de zoneamento condenada pela procuradoria do município... aff. Rony
representa hoje um buraco no casco do navio que se chama câmara. Vão deixá-lo
lá ou vão evitar o naufrágio?
Só sei que quanto mais mexe, mais
fede...
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