Um monomotor modelo P35 – Beechcraft, caiu no pátio da Escola Municipal Ilda Campano Santini, em Paranavaí, Noroeste do Paraná, por volta das 10h50 de domingo, dia dois de novembro. Morreram Adriano Romera, sua esposa Siolmar Grotti Romera, proprietários do Grupo Simbal; João Romera, do Grupo Romera; o técnico agrícola Rômulo César Fernandes e o piloto Flávio Marcelo dos Santos.
Vamos aos fatos: Para uma aeronave cair em virtude do mau tempo tem que estar ventando muito forte, chovendo granizo ou então passar por dentro de nuvens específicas que provocam inversões térmicas, causando turbulência extrema. Fora isso, avião não é feito de açúcar, portanto, pode voar na chuva.
Vejamos alguns fatos a serem analisados neste acidente. O aeroporto de destino era Arapongas, ou seja, o piloto já estava utilizando o combustível reservado para um destino alternativo, no caso Paranavaí, o que é absolutamente normal. Testemunhas disseram que não ouviam o barulho do motor, momentos antes da queda, o que indica que ele estava desligado, ou por problemas ou propositalmente para um pouso forçado ou o mais intrigante, por falta de combustível. Esta última possibilidade ganha força quando analisando o local do acidente, identificamos que apesar do forte impacto com o solo não houve incêndio. O que não é normal, porém não conclusivo para a tese. Da maneira como o avião parou é possível afirmar que a velocidade horizontal era lenta, mas a vertical era grande. Pelos danos causados na aeronave também é possível afirmar que por muito pouco este acidente não acabou apenas como um susto.
Agora a aeronáutica está trabalhando, a conclusão da investigação não serve para declinar culpados, mas sim identificar a causa da queda e utilizar o caso como exemplo para evitar novos acidentes. Para as famílias das vitimas mais nada disso importa, fica apenas a dor. Os pêsames de todos nós.
Um comentário:
"Opinar é ter posição, ser decidido! Mas também é correr o risco de errar. Para opinar é preciso estudar, pois opinião sem conhecimento é a proliferação da ignorância. Que eu nunca caia neste erro." - Bah...
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