No último sábado, dia primeiro de novembro, cerca de mil famílias de sem-terras invadiram uma área de preservação da fazenda Variante, de propriedade da Usina Central do Paraná, em Porecatu, cerca de 80 quilômetros ao norte de Londrina. Os invasores querem pressionar o governo federal para desapropriar a área.
A justificativa desta vez é que em agosto deste ano a fazenda foi embargada após o Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal ter encontrado 17 trabalhadores em situação semelhante ao de trabalho escravo.
Há duas semanas representantes da OAB questionaram um pai de família, que ao ver um bandido destruir seu carro, fez justiça com as próprias mãos. Este também é um caso de justiça com as próprias mãos e deve ser combatido. Não é porque uma irregularidade trabalhista foi encontrada na fazenda que justifica os integrantes do MST invadirem a propriedade e armarem acampamento em uma área de preservação ambiental.
Que fique bem claro, trabalho escravo é algo deplorável que só acontece porque algumas pessoas acreditam ou na impunidade ou na falta de fiscalização. Se o governo estivesse mais presente talvez sentiriam medo de tal prática.
Enquanto isso, o MST, com argumentos populistas tenta justificar ações paralelas, mas fora da lei. Volto a lembrar de uma frase que uso com freqüência. Democracia não é anarquia.
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