O desdobramento do caso dos fanfarrões do HU pode gerar tanta polêmica quanto a balburdia original, como classificou o Jornal Nacional. Uma carta de uma estudante de medicina entregue a promotoria da vara da infância e juventude já é classificada como vingança dos alunos. Na carta são denunciados problemas de estrutura, extrapolação da jornada de trabalho dos alunos e o mais grave, a ausência dos médicos plantonistas que deveriam supervisionar os estudantes.
A carta que inicialmente estava nas mãos da promotora da vara da infância e juventude, Édina de Paula, rapidamente foi parar nas mãos do reitor da UEL, Wilmar Marçal. Com o conhecimento da denuncia são duas opções, auditoria ou omissão. O reitor optou pela primeira e agora poderemos ter um novo escândalo envolvendo jornada de trabalho e os médicos do HU.
Se o objetivo da estudante que fez a denuncia e que não se identificou era o de vingar os companheiros fanfarrões o tiro foi no pé, vai voltar contra a própria classe “de branco”, por vezes tão corporativista. Confirmadas irregularidade a conseqüências podem cair até mesmo sobre o diretor do HU, que teria a obrigação de controlar o horário de trabalho dos médicos.
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