sexta-feira, 22 de abril de 2011

Traição ou revelação

Amargo, triste gosto amargo da decepção. 21 de abril de 2011, dia em que o público viu, por mais de uma hora, a cena degradante de quem arrotava moralidade, dizia ter princípios pra justificar suas posturas, se curvando a escória (não pobre) de uma raça nojenta que manchou nossos nomes por muitos anos.
Vai ficar em nossa memória, cravado como um ato de traição, não a uma pessoa, mas a uma cidade. Traidor de um povo, que acreditou por muito tempo em suas palavras e que agora apenas nos amarga. Por tantas vezes chamado de traíra agora experimenta o verdadeiro e mais duro sentido da palavra. Quanto vale sua dignidade? Quanto vale o caráter de um homem? Até que demorou, começa a curva descendente de mais um ícone de nossa mídia.
Enquanto a coisa tinha regra o império só aumentou, a popularidade impressionava a todos, mas agora, solto, sem rumo, começa a se perder em seus interesses econômicos, nem que pra isso tenha que matar a galinha que põem os ovos de ouro, sua credibilidade.  
De rei para bobo da corte, será que não sabia? Ser usado dessa maneira, vergonha. Era claro que isso iria acontecer. O homem que por anos servia de parâmetro para o certo e o errado se perdeu no caminho do bem e do mal e hoje definiu seu lado, ou melhor, ontem.
E agora, com o rótulo de traidor estampado na testa e na fachada de sua casa, vai ver o império cair. Já está caindo. É questão de tempo.  

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