obs: erros de digitação foram ocasionados pela diferença de formato no arquivo de texto enviado pela procuradora. Obrigado.
Embora a CMTU ainda não tenha tomado ciência do conteúdo da ação, porquanto não houve sua citação, podemos adiantar que a demanda proposta é infundada.
Embora a CMTU ainda não tenha tomado ciência do conteúdo da ação, porquanto não houve sua citação, podemos adiantar que a demanda proposta é infundada.
Alega o representante da ONG MAE - em matéria publicada
no BONDE NEWS - que o principal fundamento da ação seria a necessidade
de discussão com a sociedade sobre os serviços de saneamento público e,
basicamente pela ausência dessa discussão e do valor elevado do
contrato, teria razão de ser a impugnação ao Edital.
Ocorre que já foram realizadas mais de 50 discussões
(audiências públicas para aprovação do Plano Diretor) sobre os serviços
de saneamento do Município e em pouquíssimas (ínfimas, na verdade) delas
a ONG MAE participou. O debate sempre foi estabelecido para que as
metas de execução do serviço fossem traçadas.
O que não se admite, é que para cada Edital a ser lançado, o
serviço público tenha que parar para discutir " com a sociedade" as
regras a serem estabelecidas. Se assim fosse, qual a necessidade da
cidade ter um administrador legitimamente eleito pelo voto popular?
O malfadado modelo de gestão traçado pela ONG MAE nessa matéria -
inclusive com afirmação leviana de que falta transparência por parte do
gestor (e aqui não se sabe exatamente se referente ao Prefeito ou ao
Presidente da CMTU - é equivocado, porquanto cabe ao adminstrador a
discricionariedade de decidir dentro dos limites da legalidade.
Repita-se: a discussão sobre o assunto foi ampla, mas o que não pode
acontecer é o serviço público parar para discutir cada edital. Cabe
salientar que todos os Editais passam pelo crivo do jurídico, onde
parecer é emitido no sentido de convalidar ou não a regularidade.
Somente após o parecer jurídico de regularidade e legalidade do Edital é
que o mesmo passa para publicação.
Ainda, na fala do representante da ONG ele se refere a
apresentação de meros projetos formais pela Administração, o que não é
verdade e dispensa até maiores comentários, pois as obras estão
concretizadas na cidade e isso fato inegável.
O que me preocupa é a forma leviana com a qual a ONG
vem agindo quando impetrações que suspendem o desenvolvimento da cidade
e dos projetos de gestão (veja todas as obras 'paradas' em razão da
ações da ONG), sem analisar, o peso das consequências de sua conduta
acusatória. Certamente, não têm consciência dos resultados práticos de
suas ações, como, eventualmente poderá ocorrer, no caso de suspensão
desse Edital e consequente suspensão dos serviços essenciais
l descritos.
É hora de se atribuir responsabilidade a quem demanda sob falsa bandeira. Acusar é fácil, difícil é administrar uma cidade!
Quando tivermos conhecimento do conteúdo da ação, informo a vc que tem responsabilidade ao veicular a notícia.
Mais uma vez, agradeço sua atenção!
Cláudia Rodrigues
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