segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fuga de presos no 4º DP: Uma segurança amadora



Quando uma unidade de segurança pública é invadida por homens armados. Quando policiais são rendidos, suas armas e até uma viatura da polícia são roubadas, recebemos o sinal de chegamos no fim do poço. Se bandidos estão enfrentando a polícia, imagino o que não podem fazer contra nós, cidadãos comuns.
Dois policiais cuidando de 97 presos em uma cadeia superlotada quebra todo e qualquer protocolo de segurança. É um absurdo não haver segurança externa. Uma vergonha termos uma cadeia onde criminosos podem invadir simplesmente pulando um muro. Onde estão as guaritas, os guardas, o sistema de alarme, os cães, as câmeras monitoradas 24 horas? Tudo isso, que me perdoem as partes envolvidas, demonstra um amadorismo gigantesco no nosso sistema de segurança pública.
Temos que parar de dar um jeitinho pra coisas tão sérias. Parar de resolver problemas de superlotação simplesmente transferindo presos pra outras unidades que também estão lotadas. Não podemos mais admitir que cadeias e distritos policiais funcionem em casas alugadas, adaptadas de qualquer jeito pra função. É preciso colocar em prática o que ensinam para os oficiais da PM e delegados nas academias. Utilizando o número correto de policiais por habitante, de carcereiros por preso, de vagas nas cadeias. Chega de tratarmos a segurança pública como amadores, é preciso fazer direito.

Um comentário:

Unknown disse...

ola diogo é minha primeira menssagem pra vc fala pro evandro ribeiro que ele ficou shou com essa faca na cabeça ou como dizem faca na caveira kkkk