quarta-feira, 16 de abril de 2014

A volta da Muralha

O episódio das supostas irregularidades do shopping onde fica a Havan fez com que o prefeito Kireeff suspeitasse de uma nova lei da muralha, desta vez em outro segmento. Seria isso um aviso ao Ministério Público de que não está concordando com algumas orientações? Bem, de qualquer forma acho muito bom falar do assunto. Esta na hora de começar a revelar quem se beneficiou com essas leis em Londrina.
O empreendimento do Marco Zero não foi beneficiado pela antiga lei da muralha? E pela suposta nova? Sabe quem conseguiu viabilizar empreendimentos em terrenos fora do quadrilátero central, que pouco valiam, graças a lei da muralha? Quem que só depois de concretizar a venda ou arrendamento desses terrenos lutou para derrubar a lei? Em qual governo municipal foi criada a lei da muralha e em qual governo o empreendimento do Marco Zero foi viabilizado pela prefeitura? Nos últimos anos, vimos apenas o setor supermercadista em destaque quando o assunto era a muralha, no entanto, o grande vilão da história pode ser outro setor, o imobiliário.
Não tenho pudor de entrar em nenhum assunto. Não podemos mais aceitar esse discurso de lei da muralha para aprovar as maracutaias, mudar o foco de assuntos polêmicos. Parece um radialista da cidade, quando algo atinge algum empreendimento do seu anunciante master, Raul Fulgêncio, ele invoca a finada lei da muralha para pressionar a liberação de um alvará ou algo assim. Mudem o disco. A lei da muralha caiu tigrada, não tentem usar ela para salvar a pele dos lobos soltos por aí que o veneno pode voltar contra a própria cobra. Querem ver? Então tentem...

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