quarta-feira, 30 de abril de 2014

CMTU: Molecagem com o dinheiro público

Ação própria de moleque; molecada. É assim que definimos o deplorável episódio envolvendo a CMTU e a câmara de vereadores de Londrina. Ontem o presidente da Companhia Municipal de Transito e Urbanização, Carlos Geirinhas,  enviou ao vereador Mario Takahashi 82 mil páginas de contratos e outros documentos arquivados nos últimos dois anos. Um diz que só fez o que o outro pediu, o outro falou que vai ler tudo isso.
Senhores, em uma cidade que sofre com a dengue, em uma cidade onde o cidadão sofre com a falta de ortopedistas, vagas em creches. Londrina que não tem dinheiro para tapar os buracos das ruas. No momento em que o prefeito determina o corte de horas extras, aperta torneiras em todos os setores. Mesmo com tudo isso sobrou dinheiro para um cena digna de ser chamada de molecagem.
A CMTU diz que não tinha equipamento para digitalizar os documentos. Mas daí eu te pergunto, com o dinheiro gasto com os papéis, com o toner, com o desgaste do equipamento de impressão, com os quatro estagiários que por 45 dias tiraram fotocópias de toda essa papelada, com todo esse dinheiro não dava pra comprar equipamentos pra digitalizar, pra comprar um scanner? Dava sim e pra comprar mais do que um para que equipes trabalhassem simultaneamente e consequentemente o trabalho fosse mais rápido.
O que vimos ontem foi uma cena de desperdício de dinheiro público, de molecagem as custas do povo. Se tiver como mover uma ação ao agente público por incompetência, mau uso do dinheiro público ou algo assim sugiro que seja feito imediatamente.
Estão brincando com a nossa cara. E o vereador que trate de ler tudo isso e provar qual a suspeita de irregularidade que ele tem pra pedir todos esses documentos.

2 comentários:

Greg Lima disse...

Pela seriedade demonstrada pelo vereador Mario Takahashi, com certeza é alguma questão pertinente. O absurdo é a CMTU não ter um (pasme) SCANNER pra digitalizar a papelada. Por sinal, acho que documentos públicos deveriam ser obrigatoriamente hospedados em um local na internet de domínio público.

Anônimo disse...

Um dos propósitos do Pref. Kireeff era diminuir a papelada. Hj vejo q está longe do fim. Na SEMA, por exemplo, td tem q ser protocolado: nada via SIP ou e—mail, fora o tempo e combustível p se dirigir até lah.