Bom dia amigos. Hoje eu recebi no Primeira Hora o Tenete Coronel Hudson Teixeira. Ele termina amanhã mais um ciclo de sua vida. Foram 7 meses no comando do 5º Batalhão de Polícia Militar do Paraná, a segunda maior cidade do estado, entre as quatro maiores do sul do país.
Ao longo desse tempo tive a oportunidade de acompanhar um pouco do trabalho desse oficial e fiquei surpreso com a motivação pelo serviço. Seria normal, após décadas de trabalho, diminuir o ritmo conforme vai se aproximando do topo da carreira, mas ao contrário disso vi um oficial que se desdobrava pra manter a parte administrativa do batalhão e depois tirava até dois turnos de serviço nas ruas, abordando, organizando esquemas táticos, prendendo, motivando a tropa.
Cada oficial tem seu jeito de trabalhar e isso precisa ser respeitado, mas Hudson, sem dúvidas, se destaca. Em 7 meses ele virou a cidade do avesso e arrancou elogios da tropa como nunca vi. Arrepiou quando tentaram fazer politicagem com a atuação da polícia. Não deixou que metessem o pitaco na forma como comandar a tropa (concha acústica). Mostrou que polícia de elite não é a que chega atirando, mas a que consegue, com estratégia e técnica, prender sem um único disparo, sem deixar claro que, se os seus policiais colocarem o dedo no gatilho, dificilmente o outro lado terá chance.
Agora, esse "cavera" de alma vai para o lugar dele de fato, o Bope. Seria bom continuar aqui, mas privar um coronel, que já foi soldado, de comandar o Batalhão de Operações Especiais seria muito egoísmo. Que o espírito de abordagens e mais abordagens continue em Londrina. "Cavera" comandante.
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